sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

OLHAR AZUL

Nunca vi em nenhum lago
Nunca vi em nenhum mar
Um olhar tão azul de se olhar
Olhos ngrandes de corça
Olhos que refletem o céu
Sem nuvem, sem véu

Às vezes tão serenos em santa meditação
Outras vezes de cinza se vestem
Ao mesmo tempo se despem
Diante a vida, dos sonhos
Que olhos tão lindos são esses
Que me enchem de interesse
Por dias felizes, risonhos

Olhos de mar, olhem pra mim
Pobre mortal à beira do caminho
Um pequeno passarinho
Que nunca viu olhos assim
Neste olhar mergulho minha esperança
Seu azul é minha herança
É graça que não tem fim
(Poema que fiz inspirado em minha netinha Julia)