domingo, 11 de março de 2012

O QUE ME DER NA TELHA


Estava pensando: vou sair pelos  descaminhos e quem sabe, chegar até Bonito. Bonito de verdade, Mato Grosso, cheio de encantamentos. Lá chegando, quem sabe , aprendo a caçar umas oncinhas, tirar o couro de uns jacarés e sair exibindo uma linda bolsa, combinando com a bota. (Tudo dentro da Lei, sabe). Sou uma defensora da Criação.  Mais logo, me enrrolar num abraço com uma Sucuri, daquelas formosas, e dizer: Me dá o couro ou te denuncio para os Direitos Humanos.  Isso, dado à sua enorme barriga, cheia não sei do que (pode ser até gente!). Bem, não contente com a situação, se encontrar algum indio inimigo, se ele me olhar torto, pego minha faca de plástico e... escalpelo seu coco. Bem, claro que ainda terei folego para correr atrás de mil borboletas azuis e dançar com elas um chamamé daqueles de rodar o chão.

Me perdoe os devaneios, mas como de ser imaginativa e rir das minhas próprias peripécias mentais.A viagem continua, seu moço. Na hora do rango, não vou querer paca assada, nem rãs espetadinhas , douradinhas no óleo. Me basta um pedaço de galinácio (que não seja ema, por favor), uma chepa paraguaia e um licor bem docinho de pequi. Pronto! Está feito! Volto para  o  "lere" mais refeita, mais canalizada para o bem, mas com uma certa flexinha envenenada para cravar bem no  "olho gordo" de certas gentes. Até a próxima viagem! Quem sabe, será Passárgada.

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