sábado, 13 de setembro de 2014

                                       ALMA VADIA

No vaguear  do balanço da vida
Ei-la  ruidosa, criança, amante do tempo
Minha alma mais louca, no entanto tão liberta
Das contradições dos homens, da folia do amor comprado
Te saúdo ao som dos cãntaros quebrados
Pois tua luz está sempre onde deve estar

Tão liberta do  trabalho de "se dar bem"
Tão admirável no teu conceito genuíno sobre o amor
Alma que pouco se importa com quem se importa
Em agradar o homem tão belicoso, tão cheio de si
Tão queredor  de mostrar quão grande são os seus feitos, suas idéias

Alma minha, podem chamar-te do que quiserem
Mas me encanto em ter-te tão minha, tão amiga
Tão presente de  Deus, tão entrelaçada  no meu viver
Tão poética, tão  desocupada de coisas  insignificantes
Tão liberta das filosofias humanas, decadentes
Mas tão laboriosa no afã de amar.

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